No ensolarado domingo de 13 de maio de 1888, o Rio de Janeiro acordou em festa. Era o dia em que a escravidão, uma chaga histórica, chegava ao fim por meio da assinatura da princesa Isabel, encerrando um capítulo sombrio na história do Brasil. Contudo, é necessário refletir sobre o verdadeiro significado desse marco histórico, que ecoa até os dias atuais.
Machado de Assis, testemunha ocular daquele momento, descreveu-o como um “delírio público”, enquanto Lima Barreto, ainda criança na época, recordaria mais tarde da “alegria geral”. No entanto, mesmo diante dessas palavras de celebração, é crucial reconhecer que a abolição não significou o fim das injustiças e desigualdades enfrentadas pela população negra.
No recente evento realizado em Barra do Piraí para marcar essa data histórica, autoridades, representantes da sociedade civil e a imprensa local se uniram para refletir sobre a importância do 13 de maio e sobre os desafios ainda enfrentados em busca da equidade racial. Discursos como o do Secretário de Saúde, Dione Caruso, ressaltaram que a equidade racial não é apenas uma questão de justiça social, mas também é fundamental para o crescimento e prosperidade de toda a sociedade.
A presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR), Luciene Mariano, que presidiu o evento, expressou gratidão a todos os envolvidos e destacou a importância de olharmos para trás enquanto continuamos nossa busca pela equidade racial. A abolição da escravatura foi apenas o primeiro passo rumo a uma verdadeira igualdade racial. Ainda há muito a ser feito.
Portanto, o 13 de maio não deve ser apenas um dia de celebração, mas também um momento de reflexão e compromisso renovado com a justiça e a igualdade para todos os cidadãos brasileiros, independentemente de sua origem étnica. Que essa data nos inspire a redobrar nossos esforços na construção de um Brasil verdadeiramente inclusivo e igualitário.
Da esquerda para direita, Jordan Climaco – Vice Presidente do Compir, Jair Ferreira Borges – ex-secretário de Cultura, Roberta Janini – acessora de assuntos institucionais de Mendes RJ, Viviane Souza – Fisioterapeuta e Coordenadora de Igualdade racial de Mendes, João Paulo de Souza Silva, Luciene Mariano – Presidente do Compir BP, Cristiane – Inst Cultural Beleza Negra, Júlia Eugênio, Alessandra Pio – Gerente do Serviço de Acolhimento Institucional, Aline Santana, Flávia Simplício – Diretora Executiva dá Assistência Social BP.
O aumento alarmante das taxas de suicídio entre jovens é uma questão de saúde pública que exige atenção urgente. De acordo com um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a taxa de suicídio entre adolescentes no Brasil cresceu 6% ao ano entre 2011 e 2022. Este aumento é mais acelerado do que em outras faixas etárias, com a probabilidade de suicídio entre indivíduos de 10 a 19 anos sendo 21% maior do que entre jovens adultos. A falta de perspectiva de futuro é um fator crucial que contribui para esse cenário. A sensação de "fim da linha" e a incapacidade de visualizar um futuro promissor podem levar a sérios danos à saúde mental. A incerteza econômica, social e política agrava ainda mais essa situação. A pandemia de COVID-19, por exemplo, trouxe inúmeras adaptações sociais, políticas e econômicas, aumentando a sensação de incerteza sobre o futuro. A questão do desemprego e a fluidez do mercado de trabalho também desempenham um papel significativo. A automação e a transformação tecnológica estão reconfigurando o mercado de trabalho, substituindo atividades humanas por máquinas e algoritmos. Isso gera uma preocupação crescente sobre a estabilidade e a segurança no emprego, especialmente entre os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Além disso, a formação profissional inadequada pode contribuir para a sensação de desamparo e falta de perspectiva. A falta de oportunidades de desenvolvimento profissional e a pressão para se adaptar a um mercado de trabalho em constante mudança podem levar ao aumento do estresse e da ansiedade entre os jovens. Para combater essa crise, é essencial implementar políticas públicas que abordem essas questões de maneira integrada. Investir em programas de saúde mental, criar oportunidades de emprego e desenvolvimento profissional, e promover um ambiente econômico e social estável são passos fundamentais para garantir um futuro mais promissor para os jovens. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 90%…
Na manhã desta sexta-feira rua Antônio da Silva Brinco - terreno baldio Oficinas Velhas, Barra…
Um casal foi vítima de um assalto audacioso na noite de quinta-feira, no bairro Oficina…
No último sábado (05/10), o servidor público Reginaldo Teodoro Gonçalves, maqueiro da Divisão de Veículos…
O prefeito de Barra do Piraí, Mário Esteves, fez um pronunciamento neste domingo logo após…
Kátia Miki (Solidariedade) foi eleita prefeita de Barra do Piraí (RJ) neste domingo (6) e comandará…