Decisão abrupta da aliança entre União Brasil e PP exige entrega de cargos ministeriais e sinaliza nova frente de oposição
A Federação União Progressista, uma poderosa aliança formada pelo União Brasil e pelo Partido Progressista (PP), anunciou nesta terça-feira, 2 de setembro de 2025, o seu rompimento definitivo com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão, comunicada em nota oficial, surpreendeu o cenário político e estabelece um ultimato: todos os filiados que ocupam cargos no Executivo federal, incluindo os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), devem deixar suas posições até o final de setembro. Aqueles que desacatarem a ordem serão expulsos da federação.
A nota da Federação União Progressista não poupou críticas ao governo, afirmando que a decisão reflete o que “o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”. Este movimento sinaliza uma nova e significativa articulação na oposição ao atual governo, com a federação se posicionando como uma força independente e alinhada com pautas conservadoras.
Em uma ação paralela e igualmente impactante, a federação declarou seu apoio irrestrito a um projeto de anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro. A proposta, que busca perdoar as condenações do ex-presidente, tramita no Congresso em meio ao julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). A federação afirmou que irá mobilizar seus membros para pressionar a Câmara dos Deputados para que o projeto entre em votação com urgência, elevando a temperatura do debate político e adicionando um novo capítulo à polarização nacional. O movimento sugere um alinhamento estratégico com a base de apoio do ex-presidente, buscando capitalizar o descontentamento de seus eleitores e consolidar uma frente de centro-direita robusta.
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