26 de novembro de 2025

Fechamento da Passagem de Nível Pode Ser Permanente e Colapsa Comércio da Rua da Estação em Barra do Piraí 

Mesmo após obras de drenagem, bloqueio continua; comerciantes abandonam ponto histórico e cobram explicações da Prefeitura e da MRS. 

O fechamento da passagem de nível da Rua Governador Portela, que liga diretamente à Rua Aureliano Garcia — tradicional Rua da Estação — vem causando grande preocupação aos moradores e comerciantes de Barra do Piraí. 

Inicialmente, a Prefeitura informou que a interdição seria temporária e necessária para as obras de drenagem do Terminal Rodoviário Municipal. No entanto, mesmo após a conclusão do serviço, o bloqueio permanece, e o trânsito entrou em colapso nesta segunda-feira, tanto no período da manhã quanto da tarde. 

Há quem acredite que o fechamento tenha servido como um teste solicitado pela MRS Logística, para avaliar o impacto da interrupção permanente da passagem. Tal hipótese ganha força diante de relatos de que novos contratos previam a circulação de composições ferroviárias em intervalos aproximados de 20 minutos. 

Durante o governo anterior com um estudo de mobilidade urbana parte dele feita pela MRS. A MRS e a Prefeitura planejaram duas obras estruturais: 

  • uma ponte conectando a Rua Governador Portela à Praça Oliveira Figueredo; 
  • e outra no bairro da Química, ligando à Bramil e ao Matadouro

As duas em andamento. 

Enquanto isso, o comércio da Rua Aureliano Garcia vive uma crise sem precedentes. Lojas que por décadas movimentaram a economia local estão fechando as portas. Um comerciante relatou ao Portal Nossa Região que está deixando o ponto por falta de compradores: 

“É inviável continuar aqui. Vou para o Centro, vou pagar mais caro, mas aqui não tem mais movimento.” 

A região, que já havia sofrido com o fim do trem de passageiros entre Rio de Janeiro e Barra do Piraí, agora vê seus últimos comerciantes abandonarem o local. 

A população cobra explicações: 


Por que a passagem continua fechada? A interdição será permanente? Quando MRS e Prefeitura irão se pronunciar? 

Enquanto as respostas não vêm, o comércio da Rua da Estação segue à deriva — e a cidade paga o preço da incerteza. 

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