24 de setembro de 2025

Quantos Maurícios Ainda Precisarão Partir?

A tragédia de tantas vidas perdidas nas ruas das nossas cidades clama por atenção. Quantos Maurícios ainda precisarão partir? Alguns sucumbem à violência urbana, outros são tragados pelos vícios, e tantos são silenciados pela depressão. São histórias que se esvaem diante da indiferença de uma sociedade que, muitas vezes, escolhe fechar os olhos.

A situação exige mais do que lamentos. É urgente que a rede de proteção social e os órgãos governamentais se mobilizem. Políticas públicas eficazes, programas de reabilitação, apoio psicológico acessível e ações concretas de inclusão social não podem permanecer apenas no papel. Esses equipamentos precisam estar a serviço do resgate da dignidade humana, oferecendo oportunidades reais para que pessoas em situação de vulnerabilidade possam reescrever suas histórias.

A inação custa caro. Cada vida perdida é um alerta de que o sistema falhou. Se nada for feito, continuaremos assistindo, impotentes, a outros Maurícios partindo sem ao menos terem tido uma chance de ajuda. A mudança começa com a pressão por políticas públicas inclusivas e com a empatia de uma sociedade que escolhe enxergar.

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