
Queima de Fogos: Uma Festa que Exclui?
As festas de fim de ano estão chegando, trazendo consigo a tradição da queima de fogos. Enquanto para muitos, os fogos simbolizam alegria e celebração, para outros, especialmente aqueles com necessidades especiais, a experiência pode ser traumática.

O barulho intenso e repentino dos fogos de artifício pode causar sérios danos à saúde física e emocional de diversas pessoas. Crianças, idosos, gestantes e animais de estimação são especialmente vulneráveis ao estresse e ao medo causados pelos estouros. Além disso, pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem sofrer uma sobrecarga sensorial intensa, desencadeando crises e ansiedade.

A hipersensibilidade a estímulos visuais e sonoros, comum em pessoas com TEA, torna os fogos de artifício uma experiência extremamente desconfortável e até mesmo dolorosa. A explosão de cores e o barulho alto podem levar a uma sensação de desorientação e pânico, afetando significativamente a qualidade de vida dessas pessoas.

É hora de repensar a forma como celebramos.
A beleza dos fogos de artifício não pode justificar o sofrimento de tantos. Existem diversas alternativas para celebrar de forma mais inclusiva e responsável. Que tal optar por festas com música ambiente, luzes e outras atividades que não causem incômodo aos mais sensíveis?
Celebremos a vida com respeito e empatia. Ao escolher formas de celebrar que não prejudiquem o bem-estar de outras pessoas, estamos construindo um mundo mais justo e acolhedor para todos.
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Ronaldo José
Como jornalista, minha paixão pela informação e comunicação moldou minha trajetória profissional. Dedico-me ardentemente a levar notícias de forma ágil e precisa, sem comprometer a imparcialidade.
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