Neste post, a página Portal Nossa Região descreve como foi o passeio pelo distrito de São José do Turvo com João Tadeu, sua mãe Maria Cecília, a irmã Fernanda e o Senhor José Feliciano, proprietário dessa mata intocável de 50 alqueires, totalmente preservada, com muitas nascentes. Durante muitos anos, a água foi tratada como uma fonte inesgotável. No entanto, hoje, está mais do que claro que este é um recurso que está se reduzindo a cada dia, já que sua capacidade de renovação tem sido inferior à utilização pelo homem. Caminhamos por cerca de cinco horas por uma trilha da Fazenda Parnaso até a entrada da Fazenda Santo Antônio. Prosseguimos a nossa caminhada abrindo picadas na mata, onde encontramos diversas árvores centenárias, como a sapucaia (nome científico: Lecythis pisonis), o tapinuã, o murici (nome científico: Byrsonima crassifólia (L.) Rich), a orelha-de-macaco, o saboeiro (Sapindus saponária), o Melanoxylon braúna, a canela (Nectandra lanceolata Nees), o pau-brasil e o Jequitibá (Cariniana legalis). O Senhor José nos mostrou cada lugar e as dezenas de nascentes de água que compõem o rio do Sal, chegando até o rio do Turvo e finalmente ao rio Paraíba do Sul. Identificando cada árvore e sendo um profundo conhecedor da fauna local, em um determinado lugar, ele nos mostrou o rastro de uma onça.
A Serra Luzia está localizada em Barra do Piraí, no distrito de São José do Turvo, com 50 alqueires de Mata Atlântica com 90% de preservação, reafirmado pelo proprietário Senhor José Feliciano de Carvalho. É um dos grandes biomas brasileiros e uma das florestas mais ricas em diversidade de vida no planeta, muito bem preservada no distrito, onde nascem as águas, pelo fato de possuir grande quantidade de nascentes. Encontramos o Jequitibá da Serra Luzia, situado próximo à Serra do Roxinho. Suas dimensões equivalem a 40 metros de altura, aproximadamente, e com 10,20 metros de circunferência. Realmente, é uma árvore que surpreende todos aqueles que chegam aos seus pés, um lugar onde se esconde o maior e mais antigo vegetal do estado do Rio de Janeiro.
Todo o Rio de Janeiro está inserido nesse bioma, sendo que hoje seus remanescentes ocupam cerca de 17% da área total do estado, computando-se os diversos ecossistemas associados à Mata Atlântica que aqui ocorrem: floresta ombrófila densa, floresta estacional decidual, floresta estacional semidecidual (ou “mata de tabuleiro”), manguezais, restingas, campos de altitude e brejos e banhados.
Visitamos diversos pontos do município de Barra do Piraí, situado no sul do Estado do Rio de Janeiro, que nos fascinou em uma área pouco conhecida pelos moradores locais. É verdade que muita da Mata Atlântica foi destruída, mas nosso objetivo é mostrar que nem tudo está perdido. Ainda existem áreas muito grandes de floresta com uma variedade impressionante de vida. Essa natureza selvagem tão próxima de nós precisa ser conhecida, admirada e, assim, preservada.
Barra do Piraí pode não ser uma das cidades mais divulgadas no sul fluminense, mas certamente é uma das mais bonitas. Possui várias atrações naturais, o que a torna o destino ideal para quem gosta de ecoturismo e turismo de aventura. Além disso, é uma cidade muito acolhedora e costuma registrar climas muito agradáveis nos distritos de Ipiabas, Vargem Alegre, Dorândia, Califórnia e São José do Turvo. Seus pontos turísticos são pouco explorados e a maioria deles é de fácil acesso, podendo ser visitados em apenas um dia.
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Visitei este distrito à trabalho, quando por meio dessa ocasião me encantei pela beleza e simplicidade do local. Não esperava que após quase uma hora de estrada de chão, e muitas fazendas, fosse encontrar essa belezinha de lugar. Resolvi pesquisar sobre a localidade e acabei caindo em seu blog. Obrigado por compartilhar um pouco da história do mesmo.
Erick Barreto, Nova Iguaçu, RJ.