Era uma vez um país chamado Brasil, onde o calor era tão intenso que o Wi-Fi derretia e a geladeira trabalhava mais que o estagiário explorado. Tonho, acordou suando mais que político em dia de CPI.
Tentou tomar um banho, mas a água já saía fervendo. “Bom, pelo menos economizo energia elétrica”, pensou ele, sempre otimista. Saiu na rua e viu um pombo desmaiado na sombra. O asfalto derretia tanto que um carro passou e ficou com o pneu preso, virando um monumento ao sofrimento nacional.
No ponto de ônibus, todos pareciam sobreviventes de um apocalipse solar. Uma senhora usava uma tampa de panela como chapéu. O vendedor de água vendia garrafinhas a preço de ouro, e o sol? Rindo lá de cima, como quem diz: “Hoje eu vou fritar vocês no grau máximo”.
Moral da história? No Brasil, o verão não é uma estação, é um castigo coletivo. E quem tem ar-condicionado, tem poder.