A administração da prefeita Kátia Miki tem gerado debates acalorados em Barra do Piraí. Recentemente, a notícia de que a atual gestão teria herdado uma dívida colossal de R$ 1 bilhão e, em um feito que muitos consideram surpreendente, limpou o nome da Prefeitura nos cadastros restritivos como CAUC e SERASA em apenas quatro meses, causou grande impacto.
A alegação de um passivo bilionário, no entanto, tem sido fortemente questionada. Informações apuradas indicam que a gestão anterior não teria deixado uma dívida dessa magnitude. Pelo contrário, fontes próximas à antiga administração afirmam que as contas do município se encontravam em situação de equilíbrio financeiro.
Diante desse cenário, levantam-se questionamentos sobre a veracidade da informação da dívida bilionária. Seria essa alegação uma estratégia para enaltecer a atual gestão, como se tivesse realizado um milagre financeiro? A rapidez com que o nome da Prefeitura foi retirado dos cadastros negativos é, sem dúvida, um ponto positivo, mas a narrativa da dívida herdada parece não se sustentar diante dos fatos.
A ironia contida na frase “E agora ela quer bancar a salvadora?” reflete o ceticismo de parte da população e de figuras políticas locais. A comparação com a habilidade do ex-prefeito Mário Esteves, conhecido por sua perspicácia política, sugere que a atual manobra seria tão audaciosa que nem mesmo ele a teria idealizado.
Em meio à polêmica, a população de Barra do Piraí aguarda esclarecimentos concretos sobre a real situação financeira do município. A transparência e a apresentação de dados precisos são cruciais para dissipar dúvidas e restabelecer a confiança na gestão pública. Afinal, a verdade sobre as finanças municipais é um direito de todos os cidadãos.